
⸻
Trajetória artística e legado
• Nascido em 14 de setembro de 1958, no Rio de Janeiro, Arlindo teve contato com a música desde criança — ganhou seu primeiro cavaquinho aos 6 ou 7 anos .
• Iniciou sua carreira nas rodas de samba do Cacique de Ramos, ao lado de nomes como Candeia, Jorge Aragão, Beth Carvalho, Almir Guineto e Zeca Pagodinho, construindo sua reputação como compositor .
• Tornou-se membro do Grupo Fundo de Quintal na década de 1980, após a saída de Jorge Aragão. No grupo, participou de 9 álbuns e ajudou a criar clássicos como “Seja Sambista Também” e “Só Pra Contrariar” .
• Em 1993, iniciou carreira solo e lançou álbuns marcantes como Arlindinho, além da bem-sucedida parceria com Sombrinha, que rendeu discos como Da Música (1996), estilisticamente relevantes no pagode .
• Lançou em 2009 o DVD/CD “MTV Ao Vivo: Arlindo Cruz”, que se destacou comercialmente e como registro poderoso de sua performance .
• Compôs mais de 500 canções, gravadas por artistas como Zeca Pagodinho, Beth Carvalho e Maria Rita .
• Recebeu mais de 26 prêmios, incluindo o Prêmio da Música Brasileira de Melhor Cantor de Samba em 2015, além de múltiplas indicações ao Grammy Latino .
⸻
Pausa da carreira e batalha contra a doença
• Em março de 2017, sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico, ficando internado por quase um ano e meio e enfrentando graves sequelas, como paralisia parcial e dependência de cuidados médicos intensivos .
• Desde então, passou por diversas internações por complicações respiratórias, incluindo episódios recentes de pneumonia .
• Manteve tratamento contínuo com apoio da família — especialmente da esposa Babi e do filho, o músico Arlindinho .
⸻
Legado eterno
Arlindo Cruz deixa um legado fundamental para o samba e pagode brasileiro. Compositor prolífico, intérprete inspirador, referência nas rodas de samba carioca e criador de sambas-enredo para escolas de tradição, sua influência transcende gerações.