
“A Justiça é cega, mas não é tola”, diz Moraes ao decretar prisão domiciliar de Bolsonaro
A semana começou com um marco na política nacional. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decretou nesta segunda-feira (4) a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), após descumprimento de medidas judiciais impostas no inquérito que apura tentativa de golpe de Estado em 2022.
Durante a decisão, Moraes foi categórico:
“A Justiça é cega, mas não é tola. A Justiça não permitirá que um réu a faça de tola, achando que ficará impune por ter poder político e econômico.”
A declaração foi publicada nas redes sociais pelo Diário de Pernambuco, e repercutiu nacionalmente.
Bolsonaro é acusado de violar medidas cautelares ao utilizar terceiros para se manifestar politicamente nas redes sociais. Como consequência, ele agora cumpre prisão em sua residência em Brasília, com uso de tornozeleira eletrônica, proibição de visitas (exceto familiares e advogados) e restrição total ao uso de redes ou celulares.
A medida reforça a tensão política no país e reacende o debate sobre os limites entre liberdade de expressão e ataques às instituições democráticas.
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